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Argentina

Saiba quem eram os argentinos que morreram na cordilheira dos Andes

Ignacio Lucero, Raúl Espir e Sergio Berardo se perderam em 28 de novembro e não foram mais vistos com vida

Publicada em 06/12/2023 às 08:26h

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 Saiba quem eram os argentinos que morreram na cordilheira dos Andes
 (Foto: REPRODUÇÃO: TWITTER/@VICKYVILLARRUEL)

Equipes de emergência chilenas encontraram, na segunda-feira (4), os corpos de três argentinos que se perderam quando escalavam a montanha Marmolejo, na cordilheira dos Andes, perto da fronteira entre o Chile e a Argentina. Ignacio Lucero, Raúl Espir e Sergio Berardo perderam contato com o restante do grupo — outros três argentinos — em 28 de novembro e nunca mais foram vistos com vida.

Segundo o jornal argentino Página 12, Lucero tinha 49 anos e era um renomado guia de montanha. Ele contava com mais de 30 anos de experiência e tinha no currículo 46 subidas ao topo do Aconcágua, montanha localizada na região da cidade de Mendoza e a mais alta fora da Ásia.

Em 2011, Lucero sofreu um ataque cardíaco a 7.400 metros no Himalaia, a cadeia montanhosa mais alta do mundo. Depois, sofreu um acidente vascular cerebral e ficou internado por 20 dias em um hospital asiático.

O guia passou por muitos anos de reabilitação para voltar a falar, o que o levou a sofrer de depressão. No meio disso tudo, resgatou um cachorro de rua — a quem deu o nome de Oro —, que o ajudou durante o longo processo de recuperação. A história de superação do montanhista o levou a ficar conhecido e compartilhar suas experiências em palestras pelo mundo.

Além de suas múltiplas subidas ao Aconcágua, Lucero escalou montanhas como o Denali (Alasca), 6.190 metros acima do nível do mar; o Manaslu (Nepal), a 8.162 metros acima do mar; e o Mont Blanc, o pico mais alto da União Europeia, com 4.805,59 metros acima do nível do mar. Ele também encarou desafios em países como Espanha, Chile, Índia e Tanzânia.

Espir, que tinha 55 anos, era político. Ele foi prefeito da cidade de General San Martín, na província de Buenos Aires, onde assumiu o cargo de chefe comunal e nas eleições deste ano conseguiu a reeleição, com 63% dos votos. 

Antes de se dedicar à política, ele trabalhou como farmacêutico. Assim como Lucero, Espir era apaixonado por montanhismo, como comprovam suas inúmeras expedições documentadas nas redes sociais, como no monte Domuyo, em Neuquén.

Berardo, amigo de Espir, trabalhava como escrivão e já tinha feito seis expedições com Lucero, a quem recomendou por sua experiência e profissionalismo, destacando a segurança e a dedicação que ele proporcionava a quem o acompanhava na serra. Ele chegou a deixar uma avaliação de cinco estrelas sobre Lucero no site da empresa de guia de turismo do profissional.

"Pessoalmente, sinto-me seguro viajando pelas montanhas com o Nacho, porque ele escala montanhas desde os 13 anos, e a sua vasta experiência e o profissionalismo são as principais marcas do seu trabalho", escreveu. "A segurança de quem sobe com ele é sua prioridade. E ele fará todo o possível para que você chegue ao cume, se for esse o seu desejo, mas desde que haja condições para isso."

Fonte: R7




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