A influenciadora brasileira Laryssa Sales, de 19 anos, foi presa neste domingo na Irlanda juntamente com o namorado, identificado na imprensa local como Otavoio Martin De Sousa, de 30 anos. Os dois foram encontrados pelas autoridades em posse do equivalente a R$ 38 mil em drogas.
A dupla teve um pedido de fiança rejeitado pela Justiça irlandesa nesta segunda-feira. Entre as drogas que Laryssa Sales e o namorado levavam estavam maconha, quetamina e MDMA.
Os brasileiros foram parados por policiais enquanto dirigiam um carro. As substâncias foram encontradas dentro do porta-luvas, juntamente com 3 mil euros (o equivalente a cerca de R$ 19 mil), que estavam na porta do lado do motorista.
Com 20 mil seguidores no Instagram, Laryssa Sales compartilhava fotos de viagens e da sua rotina em Dublin, capital da Irlanda.
No tribunal, nesta segunda-feira, os policiais Gillian Slane e Darragh Mylod afirmaram ao juiz do caso que o casal pretendia deixar a Irlanda em agosto. A dupla também teria fornecido um endereço falso quando questionado sobre o local em que viviam. O advogado de defesa Evan Moore argumentou que o casal planejava viajar ao Brasil para um feriado, segundo o jornal The Irish Times.
Moore alegou que Laryssa Sales estaria grávida e sofre de uma séria condição médica. A polícia, no entanto, disse que não há provas de nada disso.
Gillian Slane acrescentou que Laryssa "inclinou-se para o porta-luvas no que parecia ser pânico" quando o carro foi parado. A brasileira alegou que a maconha apreendida era para uso próprio e que o namorado não está envolvido com tráfico de drogas. Além de fornecer um endereço falso, ela não apresentou um documento de identidade aos policiais e foi “muito pouca cooperativa”.
Ao pedir a fiança, a brasileira alegou que chegou na Irlanda no ano passado e que trabalhava e estudava no país. Segundo o Irish Times, ela prometeu que, caso fosse solta, iria comparecer à próxima audiência no tribunal.
"Ela estaria no próximo avião para fora deste país, se conseguisse fiança", disse o juiz Gerard Jones sobre o caso.
Fonte: O Globo